quinta-feira, 22 de julho de 2010

O Sonho conduz a vida!




Alguns falam que os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente. Para Freud no livro ‘A interpretação dos Sonhos’ (1900), é defido como ‘realizações dos desejos.

Acredito, na verdade, que os sonhos sejam uma demonstração de aspectos da vida emocional de cada indivíduo. Os sonhos originam complexos que obtemos, e sugere alternativas para a nossa consciência. Ou seja, centraliza o poder no seu ‘’ego’’, realizando o que a pessoa é potencialmente.

Atualmente, ando pensando muito sobre o tema e confesso que grande parte dos meus sonhos estão ligados a minha autoestima. Então, se acredito que não tenho capacidade de escrever bem e ser, futuramente, uma excelente jornalista, isso acarretará numa onda de sentimentos negativos e minha autoestima, automaticamente, ficará abalada. Todavia, isso é avaliada de três formas: precisamos ter segurança no que desejamos; necessitamos de um apoio e uma base familiar sólida, que nos proporcione força e incentivo para seguir em frente; e por fim, devemos acreditar incessantemente no nosso potencial, força e no poder de vencer inúmeras barreiras.

Contudo, é difícil harmonizar esse ponto de vista, quando ao seu redor as desventuras da vida contribuem negativamente para sua autoconfiança. Para começar, encaramos o famoso Mercado de Trabalho com certo “receio”. Estamos vivendo a era da “informação e agilidade por melhores resultados”, não basta sermos especialistas em uma única área, precisamos entender o negócio, isto é, conhecer todos os aspectos catalogados na nossa profissão, ser enérgico e está em constante treinamento e atualização.

No livro ‘O mercado de trabalho no Brasil’, de José Paulo Zeetano Chahad, explica muito bem o que relatei há pouco. Perante a evolução do mercado de trabalho, precisamos compreender sua dinâmica manifestada nas últimas décadas e como essas consequências afetam os jovens profissionais.

Nota-se que ser Jornalista nos dias atuais não é nada fácil. Depois da decisão do STF, no qual, impõe a não obrigatoriedade do diploma, o profissional desta área anda sofrendo diversas críticas. No entanto, admito que a convivência com excelentes profissionais de comunicação ocasionou uma visão premeditada de ‘’medo’’. Como? Simples de responder: se até para sonhar, a tarefa não estar nada fácil, imagine nos dias atuais, ser uma Jornalista com responsabilidade de expressão e crítica dos fatos diários, que faça a diferença nesse espaçoso Mercado de Trabalho?
Vários ditos populares recomendam que sigamos os nossos sonhos, e a felicidade será nossa; outros afirmam ainda que o “Sonho comanda a vida”. De fato, concordo com estas afirmações! Temos que sonhar! Precisamos sonhar!

O ser humano é um ser racional, não se limita a viver no hábito de um grupo. Ele precisa pensar sobre as coisas, experimentar, estabelecer metas e concretizá-las. Há quem afirme que os sonhos movem as pessoas a fazer e viver em nome de um ideal. E pensando bem, isto acaba sendo um processo natural, pois o ser humano busca frequentemente melhorar suas condições de vida.
É assim que sempre viveremos através das tentativas de acertos e erros. Quem não sonha, não realiza. Imagine se os homens primitivos não tivessem sonhando e tentado? Não teríamos inventado a roda e nem descoberto o fogo.

Estes devaneios da vida são levados a sério, creio não só por mim, mais pela maioria das pessoas que almejam seus desejos profundos concretizados. Tanto na sua utopia como na realidade, o sonho é que nos faz ambicionar e evoluir.
Desejo continuar sonhando até que meus pensamentos se despedacem. Até que o jornalismo um dia acabe por falta de notícias. Sem o sonho, o ser humano estagnaria, seria só alguém que vive na mesmice da vida e errante em seu próprio caminho.

2 comentários:

  1. Acreditarmos em nós mesmos é a chave para todo sucesso. A cada tempo compete o seu mal. Se por um lado o mercado exige muita dedicação e habilidade, por outro todos os nossos concorrentes são seres dotados da mesma matéria que nós. Tudo é uma questão de crença e dedicação. O STF foi um sacana com a profissão. Minha irmã se forma este ano em Jornalismo, e estes que pensam que para ser jornalista basta observar e relatar eu os chamo de loucos alucinados. Gosto muito de escrever, mas sou Fisioterapeuta, e minha escrita é artística. Jamais eu conseguiria ser sem ser um jornalista.
    Sonhemos, Neu. Sonhemos.

    Abraço de Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com

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